sábado, 19 de março de 2016

Santiago. Pela segunda vez.

          Um dia inteiro para ficar em Santiago. Foi o que escolhi ao planejar esta viagem e este era o meu dia!
          Embora tenha chegado cedo, foi difícil encontrar um quarto para a noite. Acabei encontrando uma vaga em uma das muitas pensões para peregrinos da cidade, não distante da Catedral.
          Santiago ainda estava se preparando para mais um dia. Passei por uma rua que chamou minha atenção pela bonita disposição dos vasos.
    
          
          O final desta rua me conduz à Praça do Obradoiro.
         Quero passar um minuto na igreja para saudar Santiago antes de iniciar meu dia. O comércio ainda está fechado e é mais fácil sentir a paz da cidade.

 

          Entro em uma rua já conhecida e sinto a emoção de rever os lugares que me deram tanta emoção no meu primeiro Caminho. 
          Paro para admirar o mosteiro beneditino da cidade que acho muito bonito e que agora é um hotel: Hospedería San Martín Pinario.

       
         Resisto à tentação de entrar pela outra entrada da Catedral. Preciso rever a Praça do Obradoiro!
         

          Mais de um ano atrás a chuva insistente me acompanhou por quase todo o Caminho e eu pensava como seria ver tudo isso com sol. É assim! Maravilhoso!


             Permaneço imobilizada na Praça por minha própria emoção e por ver a emoção de todos os peregrinos que, como eu, estão chegando... 


          Não resisto à tentação. Preciso tirar uma foto! 


          El Ayuntamiento de Santiago na Plaza del Obradoiro  

   
Estou percorrendo a Praça para chegar à Catedral.


          A sensação mais forte que sinto é estranha. Retorno à casa. É isso que me faz emocionar ainda mais!
 
 
          
          Caminho quase com desenvoltura pelas ruas que já conheço. Agora é só subir as escadas para entrar na Catedral.

         
          Retornar à casa. Estar em Santiago. Sensação de vitória. Pela segunda vez.

 



          Santiago em Seu altar.



O Botafumeiro


          A foto não está nítida mas assisti ao ritual do Botafumeiro que colocarei o vídeo também em meu blog.     

          
          Saio da Catedral e vejo um peregrino tirando uma foto com sua Compostela por ter percorrido todo o Caminho a pé. Nada mais justo do que parabenizá-lo!
            


          Uma  das ruas que oferece todos os tipos de refeições nos mais variados tipos de restaurantes!


          O dia passou rapidamente e a noite me traz melancolia, quase tristeza. Estou sentada em um banco de pedra na Praça e amanhã vou embora. 
          Sinto tristeza não porque preciso ir embora - posso sempre voltar - mas a energia de Santiago é única e deveria ser a mesma com a qual deveríamos viver todos os dias da nossa vida.







          O dia amanhece e tenho algumas horas antes de ir embora. Retorno à Catedral para um "abraço" a Santiago - dentro da Catedral podemos subir as escadas que dão acesso à imagem de Santiago e abraçá-la.
          O dia está ainda mais bonito e tiro mais fotos.





          Na noite anterior, retornando ao hotel para peregrinos onde estava hospedada, com a minha melancolia vi um ponto de luz no chão - a concha do Caminho indicando Finisterra, uma próxima meta para mim.
          Talvez mais uma comprovação durante o Caminho que Santiago não é o fim. Mas somente o início...



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